Qual é o contexto atual?

Hoje em dia, as inovações que resolvem problemas antigos partem de um ecossistema de empresas que nascem com tecnologia no DNA: as startups.

E quando falamos em inovação, é impossível deixar Inteligência Artificial (I.A.) de lado.

Poucas discussões atuais causarão um impacto tão grande em nossas vidas quanto a I.A. Os resultados proporcionados vão além das facilidades na rotina da sociedade. Economicamente, a tecnologia tem assumido um papel de relevância:

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Apesar disto, ainda há alguns desafios a serem solucionados antes de solidificar a cultura de I.A. no país. Por isso, o Google for Startups, em conjunto com a Abstartups e a Box1824, realizou uma radiografia desta tecnologia no Brasil para contribuir com o desenvolvimento do ecossistema, identificando os principais pontos de atenção necessários para um bom desenvolvimento da I.A. no país.

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Temas que merecem destaque:

As empresas que desenvolvem I.A. no Brasil ainda se destacam por serem muito homogêneas - seja no âmbito de distribuição regional ou no perfil dos fundadores e colaboradores.

Um problema já conhecido pelas startups é a falta de mão de obra qualificada para trabalhar com tecnologia e desenvolver projetos de I.A. no país. Além disso, a população em geral não conta com uma educação tecnológica adequada para manusear produtos mais técnicos e existe uma evidente questão de fuga de talentos para outros países, com frentes acadêmicas e perspectivas profissionais mais atrativas.

As soluções oferecidas pelas empresas no Brasil ainda são muito voltadas para o business-to-business e não para o consumidor final. Isso faz com que a tecnologia não seja vista como uma área de conhecimento com potencial para resolver problemas e redesenhar oportunidades.

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Diversidade, equidade e inclusão

Um universo ainda muito homogêneo

O mercado de I.A. ainda está muito concentrado nas regiões Sul e Sudeste. São Paulo abriga 51,9% desses negócios, o que agrava as desigualdades regionais já existentes. Além disso, o ambiente é visto como pouco diverso em relação à participação de grupos politicamente minorizados, sendo formado majoritariamente por empreendedores com históricos de vida e condições socioeconômicas similares. Ou seja, existe um predomínio de fundadores muito qualificados, mas pouco diversos.

A pesquisa mostra que falta diversidade na liderança das startups e nas áreas de I.A. em geral. Buscar maior diversidade e inclusão no setor, que ainda se encontra em momento embrionário, garante maior potencial para novas ideias.

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Educação e conscientização

Uma I.A. ainda distante

Assim como em outras áreas da tecnologia, ainda falta mão de obra qualificada para desenvolver soluções de I.A. Para quem está inserido no ecossistema, falta incentivo na formação de novos profissionais. Com oportunidades escassas e perspectivas limitadas no Brasil, o movimento de fuga de talentos se torna comum, com estudantes e profissionais buscando oportunidade em outras nações. Esses países apresentam claros incentivos ao estudo e oportunidades de trabalho com remuneração coerente no ecossistema de inovação. E para além da capacitação de pessoas, ainda há um outro déficit: a baixa educação tecnológica da população e a forma como elas enxergam as soluções de inovação.

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Mercado

Um campo aberto e propício ao fomento de I.A.

O Brasil reúne condições para se posicionar como uma potência em I.A. por conta de um mercado muito grande e com um ecossistema de inovação ainda pouco explorado e em desenvolvimento, que já vem se destacando globalmente. Ir além da oferta de soluções de A.I. para empresas e se aproximar mais da realidade do consumidor final é uma forma de expandir e democratizar esse mercado.

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